terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Se tudo está submetido à natureza das coisas, à natureza está também o teorema primordial.
Não podendo decifra-lo, certo é que no corpo esteve sempre o verbo.
Sabemos do verbo existir, da existência, mas da mecânica do inicio primordial, (se é que mecânica faça algum sentido neste caso), de sua causa jamais alcançaremos.
Verbo aqui não é palavra,
mas um ensejo,
brotar de um desejo,
ou o próprio desejo, um ímpeto transformador.
Não palavra nem termo.



Há milênios o homem vem legando ao caos o inicio de tudo
e ao caos é também no que quase tudo se transforma.
Depois do milho e do peixe, da serpente, das aves, dos mamíferos e onívoros,
pela natureza das coisas brotou o homo sapiens-sapiens.
Mas havia um resto de passado condenado na terra quando veio o hominídeo.
E herdamos dos mamíferos e carnívoros instintos sem nenhuma habilidade e sapiência.
Porque antes de tudo vinha criar corpos para reproduzir o corpo...
mas no hominídeo veio para criar sonhos que reproduzem sonhos.
E só conseguimos imaginar o teorema primordial
como a descrição de um sonho difuso.

domingo, 29 de novembro de 2009



Desafiando tudo, está a vida pulsando antes de nós.
No chão, pela pressa o homem, de um acordo imposto antes,
ainda até agora me impõe obediência e respeito pelo seqüestro de minha lenda, que não posso seguir de todo ainda.
Nesse desafio de domar o dragão da história,
e o medo do próxima rebote sempre presente me protege,
por desde sempre estar,
me legou uma herança de defesa da minha vitalidade, e de minha força.
E ainda pela minha formação,
códigos de limitação graduam a minha coragem.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009



 Quem inventou de ler o ver?

           De ver o ler, ler a visão.

Quem inventou?
                    De letrar o olhar
                    De ler a fala
                    Falar da letra da fala

       E da ata da fala

Do que e o que ata a ata

De ler a fala atada

               Desatar a letra, 
                               atar a fala. 

domingo, 20 de setembro de 2009


Trapaça do cotidiano

Um dia,

desisti finalmente!

Deitei me esperando o fim

Mas pensamento não para

Nem vida la fora

Daí o tic tac do relógio

O vento na janela prenunciando chuva

Lembrei-me de recolher a roupa no varal

Depois passar, dobrar, guardar, arrumar o quarto,

Ajeitar a cama e....

a vida continuou.

sábado, 19 de setembro de 2009

No modo de ser do estrangeiro minha libertação



Os horizontes eu encontrei em

letras de poetas, risada de criança,

histórias da terra e do homem nela,

escutando toda gente falando anos e anos.

.

No estrangeiro

lá onde mora, com seu conjugar estranho a mim.

No jeito de um vizinho com seus hábitos que não me cativam.

De repente letras e lugares me lembraram que em tudo que se faz, em todo manifestado,

ha tanto proceder...!

Nunca saberemos se existe um traçar concreto

Hoje a palavra não mais se efetiva.

A ilógica do caos alcançou o entendimento.

Nada mais fecunda

E o nosso passo

tramado num complexo

dominante-domo!

Então encontro no chão, na história das letras, um tempo em que o homem entendia a vida como

um nada mais que o transcorrer

de emoções e espíritos num palco de tragédias e glorias.

Era o entendimento da natureza da vida.

Vida não se julgava.Tudo Éra.

Então encontro por fim nas letras e nas ruas, nas angústias solitárias dos libertários

de toda a história, a libertação do julgo secular,a minha libertação interior

sexta-feira, 18 de setembro de 2009






AGAPE

Adicionar imagemQuando nos visita o Espírito Santo das Palavras
somos possuídos pelo sublime amor de ágape
pré existindo em nosso intelecto
e no espíritoAdicionar imagem
secular e temporal.


TUD´STÁ

ÉRUPACTÚ

Intonces chegaruventu, alua,

iai udórmiacorda, dórmiacorda, dórmiacorda

dórmiacorada otru inventaru di mudá

mudô mudô quantquimudô

puis inventaru de muda maiemai prcauski pidiru pacumpreta

o mundo tanto que mudô qui nada mai dsiaquetá

Quaninventaru divortá o tempo ja tinha nascido

desd sus pais === memassim vortaru lá ondi cumeraçaru

dispois difrutificadu nus quatro canto d'st mundo

dispois de muda muda qui muda inventaru divortá memassim

má numchegaro d'vorta na terra di naçensca purcazequi

num acharu mai

era só ruina iuns inscritu skizit

duns garranch discunhicidu

dotra lingua isquicida

du passadu.

purisso foi que inventaru de verbalisá

inventaru intonces adão e eva

pra cuida da mudança

pufoi nesse tempo ki noss sinhô falô

itáfalanintéhoj